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Muitos trabalhadores abrem mão da sua
segurança por uns míseros reais que poderiam ser gastos em um
par de luvas de raspa que no mercado é encontrado a preços
acessíveis para qualquer pessoa e que protege as mãos contra
agentes abrasivos e escoriantes.
As luvas de
raspa são baratas e indicadas para trabalhos rústicos, no
entanto, algumas vezes as luvas são substituídas de maneira
improvisada por folhas de papelão, estopas e outros materiais
nada recomendados para proteger as mãos no manuseio de tubos,
chapas e barras metálicas que devido a rusticidade do trabalho,
requer o uso indispensável do EPI.
É muito barato
prevenir um acidente, ás vezes o preço da prevenção está em um
par de luvas, um óculos ou capacete, enfim, sai mais barato
fornecer um EPI do que tratar um acidentado. O cálculo dos
equipamentos de proteção até aparece, mas por alguma razão perde
a importância na planilha de custos de muitos empresários que
preferem deixar seus empregados a mercê do improviso.
Custo e
benefício são duas palavras distintas, mas que na Segurança do
Trabalho andam juntas - enquanto a primeira é o pesadelo de
alguns empresários, a segunda é o resultado obtido com a
aplicação da primeira. Aceitar a Segurança do Trabalho todos
aceitam, mas na hora de vivenciá-la na prática há sempre a
desculpa do custo financeiro. Talvez se alguns empresários
conseguissem enxergar o custo/benefício, não pensariam duas
vezes antes de aplicar recursos na segurança do trabalhador,
evitando com essa atitude doenças ocupacionais, incapacitação e
afastamentos por acidentes do trabalho. |
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