Trabalhar não mata - o que pode matar é o trabalho
de má qualidade. O trabalho de má qualidade começa com uma noite
mal dormida, com um ambiente desorganizado, com a falta de gosto
pelo que se faz e principalmente por ter feito as escolhas
erradas. Para saber se você fez a escolha correta na profissão
que está exercendo, responda as perguntas abaixo:
- Eu gosto do que faço?
- Eu sinto prazer em estar no local de trabalho?
- Eu reclamo do meu salário o tempo todo?
- Eu não gosto do meu chefe?
- Eu Falo mal da empresa pra todo mundo?
- Eu levo os problemas do trabalho pra casa e brigo
com a minha família?
- Eu tenho vontade de largar tudo no meio do
expediente e sair correndo?
Se você respondeu afirmativamente alguma das questões acima,
está na hora de uma reflexão - pode não ser o que você faz, nem
o local de trabalho, o salário, o seu chefe, os colegas ou os
problemas do dia-a-dia da profissão, mas o resultado de escolhas
erradas. O emprego tem que trazer satisfação e bem-estar
pessoal. Se você trabalha muito e ainda assim o emprego te traz
alegria, todas as outras coisas são irrelevantes ou
administráveis.
Se o emprego acarreta aborrecimentos, está na hora
de mudar, mesmo que isso signifique ganhar menos, pois a
insatisfação pessoal no trabalho pode provocar estresse e o
estresse pode levar a vários problemas de saúde.
Muitas doenças ocupacionais estão ligadas ao
estresse do trabalhador – permanecer em um ambiente de trabalho
com irritabilidade e tensões muito altas pode desencadear
doenças. Será que valeria a pena manter-se no emprego mesmo a
contragosto, só porque o salário é alto? Eu acredito que não! Os
riscos para a saúde a longo prazo são grandes.
Eu estou tratando essa questão de uma forma bem
minimalista, poderia discorrer mais, entretanto, ser simplista
às vezes pode ser a melhor forma de atingir um objetivo. O que
eu quero deixar claro é que podemos administrar a nossa vida de
maneira objetiva e a objetividade tende a ser simples.
Pense nisso!
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