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Fiquei
mais crítico
desde que me formei, principalmente quando eu enxergo alguma
situação que esteja em descompasso com a Segurança do Trabalho.
Tenho andado pelas ruas e mesmo nesses tempos de pandemia, não
deixei de freqüentar até por força da necessidade, alguns locais
com muita aglomeração – em muitos desses locais as pessoas que
receberam máscara de proteção, não utilizam da maneira adequada, aliás,
nem um pouco adequada.
Outro dia fui
ao banco e pude perceber que algumas providências foram tomadas,
como recipientes com álcool em gel disponíveis para os clientes
fazerem a higienização das mãos e máscara para todos os
funcionários – até aí tudo bem, pois são medidas positivas, o
que me chamou a atenção foi a maneira que a máscara está sendo
utilizada – têm funcionários utilizando corretamente e outros
que eu não sei por qual razão, mas acredito que a mais óbvia
deva ser o incômodo, utilizam a máscara no queixo. É preciso
ressaltar que a gripe A H1N1 se transmite através das secreções
liberadas no ambiente pela pessoa infectada. A função da máscara
é proteger a boca e o nariz, não o queixo. Isso me faz lembrar do
capacete de motoqueiro que tem a finalidade de proteger a cabeça
em acidentes, porém muitos teimavam em utilizá-lo no cotovelo,
até que as autoridades de trânsito começaram a fiscalizar com
maior rigor, aplicando as multas previstas na legislação.
Não é só
fornecer o EPI, tem que treinar o funcionário e fiscalizar o uso.
Obs.: A Máscara cirúrgica não é considerada EPI e não possui o
CA.
Veja aqui uma cartilha
elaborada pela ANVISA com todos os detalhes sobre a proteção
mais indicada contra a nova gripe. |
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