|
Um termo novo
vem aparecendo com frequência na mídia, sobretudo na internet –
trata-se da ração humana, termo estranho, mas que serve de
alerta, principalmente para aquelas pessoas que são aficionadas
com a saúde do corpo. Recentemente eu assisti uma reportagem
preocupante na TV que acende uma luz vermelha sobre o uso
indiscriminado de compostos nutricionais sem orientação médica.
Quando eu servi
o exército e lá se vão alguns bons anos, o termo “ração” era
muito utilizado, mas ao contrário dessa ração humana que está na
moda, a nossa era um composto nutricional enlatado, riquíssimo
em gordura, não muito diferente dos alimentos do gênero
encontrados em prateleiras de supermercado, apenas era preparado
e conservado com o timbre das forças armadas para que fosse
utilizado em campanhas - como complemento tinha umas pastilhas
com sabor muito semelhantes aos produtos que costumeiramente nós
consumimos como sobremesa após as refeições, como por exemplo, o
doce de abóbora.
No caso da
ração humana que a mídia vem divulgando, é um preparado com
vários grãos com alto teor nutritivo e que promete além da
alimentação complementar, o emagrecimento, no entanto, a ração
humana que está sendo oferecida em receitas e porções variadas
através da internet, pode ser prejudicial à saúde. Segundo
nutricionistas, esses grãos perdem o seu valor nutricional e
oxidam quando moídos e não consumidos imediatamente ou embalados
e conservados de forma inadequada – isso faz com que o alimento
se transforme em radicais livres dentro do organismo, podendo
inclusive progredir para doenças degenerativas no futuro.
Esse alerta não
quer dizer que a ração humana seja um problema, ao contrário, se
for preparada e conservada adequadamente é uma grande aliada na
prevenção de várias doenças, dentre elas o câncer. Muitos grãos
que compõem a ração humana são os mesmos indicados por
nutricionistas para aqueles que desejam uma vida saudável, como:
Aveia, trigo, soja, gergelim, linhaça, etc...
Cuidar da
saúde é assunto para profissional, portanto, ao invés de sair
por aí pegando qualquer receita ou comprando produtos já
embalados, visite um médico, converse com um nutricionista e
procure saber a forma segura e a porção indicada para o seu
caso.
|
|