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O combate a
incêndios em especial em edifícios de grandes altitudes, sempre foi
um desafio para o corpo de bombeiros. No Brasil tivemos nos últimos
anos algumas tragédias das quais podemos citar as mais conhecidas
como a do Edifício Andraus, que pegou fogo em 1972 deixando como
saldo vários mortos e feridos, e a tragédia do Edifício Joelma em
1974, também deixando mortos e muitos feridos. O Edifício Joelma em
especial ficou marcado pelas cenas das pessoas se jogando do alto do
edifício para não morrerem queimadas, lançando-se num vôo mortal em
direção ao solo, deixando horrorizadas as pessoas que presenciavam o
evento. Para que essas mesmas cenas não se repetissem, as
autoridades da época criaram normas para segurança em edifícios que
até então não existiam.
Após esses dois
eventos, tivemos como destaque no ano de 1986 o incêndio do Edifício
Andorinhas no Rio de Janeiro também deixando mortos e feridos.
Informações obtidas no
site do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio de Janeiro, dão conta que o Edifício "Não
era adaptado ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
CBMERJ, não possuindo escadas enclausuradas, bem como portas
corta-fogo, os andares formavam verdadeiros labirintos devido a sua
extensão, apesar do prédio ser de baixa altura. E 90% das vítimas
foram encontradas no acesso ao terraço, cuja porta era mantida
fechada por questões de segurança, por ordem do administrador do
condomínio".
A Tradição de
construções no Brasil, sempre foi a verticalização, construindo
edifícios cada vez mais altos. Apesar de toda a evolução dos
equipamentos de resgate, esse tipo de construção pode levar a novas
tragédias, pois dependendo do evento, mesmo sistemas de combates a
incêndio de última geração, pode apenas minimizar as perdas humanas,
mas não é garantia de total eficiência. O que nós temos que aprender
com toda e qualquer tragédia, é que devemos atuar sempre na
prevenção, para que ao se iniciar um incêndio, estejamos preparados
para evitar o pior.
Além dessas
tragédias no Brasil, inúmeras outras ocorreram em todo o mundo, como
o atentado às torres gêmeas em Nova York, instigando empresas a
criar algum tipo de mecanismo que fosse suficientemente capaz de
resgatar vítimas em edifícios de grandes altitudes.
Criada por um grupo
de empresários altamente capacitados, uma empresa Israelense criou
um inovador sistema de resgate em edifícios altos, uma espécie de
elevador sanfonado que ao ser acionado abre e expõe cinco cabines
que fica estacionado do lado de fora do edifício. Pelo vídeo que
divulga o equipamento, é possível perceber que se trata de algo novo
e que apresenta muita eficiência. No ano de 2004 a empresa instalou
o primeiro protótipo do sistema, desde então vem sendo utilizado com
grande sucesso e tendo a aprovação tanto por Israelenses quanto por
agências americanas. |
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