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Falta de experiência X Oportunidades

 
  Por: Valdeci Teófilo Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho.  
 

Essa é uma equação que não fecha por uma série de razões e uma delas reside na necessidade de agilizar o custo benefício da contratação onde poucas empresas estão dispostas a despender muito do tempo e do dinheiro da corporação em longos períodos de treinamentos, por esta razão exigem-se experiências mínimas. As empresas quando iniciam um processo seletivo estão mandando uma mensagem clara aos futuros funcionários de quais são as necessidades da empresa e os requisitos para a contratação. Em muitos casos os candidatos a uma vaga de emprego não conseguem preencher os requisitos e acabam por não conseguir o emprego. Este sistema de gestão prejudica os candidatos recém-formados que não possuem experiências suficientes em face das oportunidades que aparecem.

 

Como fazer então para equilibrar essa conta em favor dos recém-formados?

 

Mesmo havendo um piso salarial, quem acaba regulando o valor dos salários e ditando as normas em algumas situações, é o próprio mercado de trabalho. Há profissionais que não estão dispostos a receber um salário mais baixo para trabalhar, mesmo não tendo experiência para ocupar o posto de trabalho e isso acaba prejudicando o seu acesso ao primeiro emprego. Por outro lado há empresários que se aproveitam dessas situações para contratar Técnicos sem pagar o piso da categoria, se utilizando do argumento da falta de experiência do recém-formado. Essa é uma situação extremamente delicada e nos leva a fazer algumas perguntas:

 

- Quais são os meus interesses?

- Os meus interesses pessoais estão acima de qualquer piso salarial?

- Eu abro mão de um piso salarial em troca do primeiro registro em carteira somente para ganhar experiência?

 

Cada um sabe onde o calo aperta e por esta razão deve avaliar se deve ou não abrir mão de um piso salarial definido pela categoria e aceitar qualquer proposta independentemente do salário. Em que pese os interesses de cada indivíduo, muitos aceitam esta condição, mesmo que isso signifique ganhar menos o que de certa forma deprecia a categoria. A decisão de cada trabalhador é pessoal e a necessidade acaba por falar mais alto na hora de decidir. É perigoso jogar a profissão em uma vala comum aceitando baixos salários, mas nestes casos o que prevalece é a lei da oferta e da procura e a conta novamente não vai fechar positivamente em favor dos Técnicos.

 

Não questiono quem não aceita ganhar abaixo do piso, pois essa também é a minha posição. Sou favorável que se cumpra o salário estipulado em negociações trabalhistas e que estão acordados nas Convenções Coletivas de Trabalho, pois eu entendo que somente com um salário adequado, os profissionais Técnicos em Segurança do Trabalho conseguem fazer jus as responsabilidades que pesam sobre os seus ombros. Só para citar um exemplo, a Convenção Coletiva do SINTESP – Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo de 2008 na sua cláusula 12ª, prevê multa de 2% do salário normativo que está previsto na cláusula 4ª, no caso de descumprimento das cláusulas da Convenção, multa que será revertida em favor da parte prejudicada. (Clique aqui para ver a convenção do SINTESP, pg. 13, ref. Multas). Certamente essa cláusula será aplicada se houver casos de abusos nas contratações, isso protege o trabalhador do Estado de São Paulo e faz valer os seus direitos. Precisamos de emprego, mas também necessitamos de reconhecimento profissional que só vem através de salários dignos que somente serão respeitados com o cumprimento incondicional das Convenções Coletivas de Trabalho. Se a sua região for atendida por um Sindicato e estiver acontecendo abusos dessa natureza, procure a representação sindical da sua categoria e denuncie.

 

A concorrência é grande, cabe aos profissionais que desejam a sua vaga se prepararem e oferecerem um diferencial ao mercado de trabalho, é isso que vai determinar o sucesso ou o fracasso do candidato na procura pela vaga de emprego. Se você deseja ganhar mais é bom que esteja alinhado com o mercado de trabalho, procure estudar, somente com um up-grade na carreira você agregará valor ao seu currículo e consequentemente valorização profissional. Não adianta fazer somente o curso e sair a “caça” de trabalho porque hoje o mercado exige muito do candidato e se você oferecer o que o mercado procura, um bom salário é questão de tempo.

 

Para saber se você está devidamente preparado para o mercado de trabalho, faça uma pergunta a si mesmo: “Se eu fosse um empresário eu me contrataria?” Seja honesto na resposta, se por acaso pairar alguma dúvida e a reposta for negativa, certamente você ainda não está maduro o suficiente para enfrentar um processo seletivo, necessitando então buscar mais aperfeiçoamentos e especializações para poder lutar em igualdade de condições com outros candidatos.

 

Mas há a pergunta que não quer calar: Como conseguir emprego sem experiência?

 

Como já foi mencionado, fazer cursos de aperfeiçoamento e especializações dentro da área de atuação ajuda o candidato, mas essas atitudes isoladamente ainda não são suficientes e devem vir acompanhadas do aumento do grau de escolaridade. Pessoas que estudam mais têm a possibilidade de ganhar melhores salários, isso é fato, e não podemos nos esquecer dos cursos de idiomas que aumentam substancialmente as chances de conseguir bons empregos sobre tudo naquelas empresas que possuem comércio exterior e podemos citar aí o setor Petroleiro que está em grande expansão no Brasil devido às descobertas de petróleo e gás na camada pré-sal. Aliás, o setor de Petróleo e Gás oferece oportunidades para Técnicos em Segurança para trabalharem embarcados em plataformas de perfuração no regime OFFSHORE e ONSHORE e exige dos candidatos o domínio do idioma Inglês pelo menos no nível intermediário, o que faz do aprendizado de idiomas uma necessidade para o profissional nos dias atuais.

 

Qualificar é a palavra de ordem, saiba pontuar as suas deficiências profissionais e direcione os cursos certos para atender essas carências. Bons cursos podem suprimir a necessidade de experiência exigida pelas empresas, portanto a escolha é uma questão de objetividade, não desperdice o seu tempo e nem o seu dinheiro fazendo cursos que não acrescentarão nada ao seu currículo.

 

Lembre-se:

Desistir na primeira tentativa é duvidar da própria capacidade de perseverar. Não deixe a primeira porta que foi fechada selar o seu destino no mercado de trabalho, procure bater em todas as portas até que uma se abra e lhe dê a grande chance.

 
     
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