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O lixo urbano e as coletas seletivas

 
  Por: Valdeci T. Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho  
 

Valdeci Ribeiro

A revolução industrial foi importante gerando riquezas, mas junto trouxe problemas como a poluição da água, do ar e a contaminação do solo pelo lixo e resíduos tóxicos. A industrialização deu início no que vem a ser hoje um pesadelo ambiental com montanhas de lixo de demorada decomposição e com alto teor poluente.

 

O nosso planeta foi programado para transformar o seu próprio “lixo” - quando a matéria orgânica é decomposta, renova o solo proporcionando um ambiente favorável para o surgimento de um novo ciclo. Já o lixo produzido e descartado pelo homem na natureza demora muitos anos para ser totalmente absorvido pelo meio ambiente, que não está preparado para biodegradar rapidamente esses materiais.

 

O meio ambiente não foi planejado para receber o lixo gerado pela produção nem tão pouco na pós-produção quando o produto foi efetivamente consumido. Há resíduos que dependem de tecnologias caras para serem reaproveitados e poucos estão dispostos a pagar.

 

O problema do lixo urbano é tão desastroso que é um verdadeiro desafio para os administradores públicos. As paisagens urbanas estão repletas de maus exemplos no descarte inadequado do lixo. Garrafas plásticas, sacolas de supermercados, pneus, pilhas, baterias e móveis, são alguns dos problemas enfrentados pelas cidades. Administrar o volume de lixo produzido fica cada vez mais difícil com o aumento da renda da população que consome mais e por conseqüência produz mais lixo.

 

No caso das pilhas usadas, o problema embora tenha soluções aparentes como o recolhimento pelos fabricantes e importadores em pontos estratégicos, ainda está longe de ser resolvido por se tratar de um problema cultural, ou seja, no Brasil na maioria das vezes lixo seja ele de qual procedência for, vai para a lata do lixo ou são jogados nas ruas, terrenos baldios, fundos de vales, encostas ou cursos d´águas.  Pilhas e baterias liberam substâncias que são prejudiciais à saúde, portanto não devem ser descartadas diretamente no meio ambiente.

 

A situação dos pneus usados também é muito grave, pois além de poluírem, armazena a água da chuva que acaba se tornando pontos de desova do mosquito da dengue, afetando a saúde das pessoas e aumentando o gasto público no controle do Aedes Aegypti e tratamento dos infectados pela doença. O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, através da Resolução no 258 de 26 de agosto de 1999, determinou que fabricantes e importadores de pneumáticos coletassem e dessem destinação final ambientalmente adequada, ou seja, a determinação já existe basta se organizar para melhor cumprir a resolução.

 

Boa parte do lixo urbano tem valor comercial e conforme o problema foi aumentando e os aterros sanitários esgotando a sua capacidade receptora, houve a necessidade de reaproveitar certos materiais através da reciclagem que se tornou um negócio lucrativo e gerador de renda. Os programas de reciclagens promovidos por prefeituras e cooperativas não resolvem o problema, mas indica um caminho viável para lidar com a enorme quantidade de lixo produzida. As coletas seletivas poupam o meio ambiente da construção de novos aterros ou “lixões” a céu aberto.

 

Há casos bem sucedidos na coleta seletiva como das latinhas de alumínio que alcançaram “status de nobreza” na reciclagem, fato que confere ao Brasil a primeira posição no ranking mundial na coleta e reaproveitamento desse tipo de material.

 

Algumas cores foram padronizadas para a coleta seletiva.

Vermelho - Plástico

Amarelo - Metal

Verde - Vidro

Azul - Papel

Cinza - Resíduo geral não reciclável ou misturado

 
 

 

 
 

 
 

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Buscar novos caminhos são desafios e necessidades cada vez mais urgentes - pequenos gestos multiplicados por muitos, colaboram para que o meio ambiente volte para um patamar aceitável de conservação ou pelo menos que a agressão sofrida durante todos esses anos de produção industrial se estabilize, até que possamos desenvolver novas tecnologias de produção que sejam menos agressivas e que não comprometam o desenvolvimento dos países. Só não podemos esperar que a tecnologia seja a solução para todos os problemas ambientais - devemos dar a nossa contribuição pessoal mudando as nossas atitudes. Há ainda muito que fazer na questão do lixo, mas com certeza estamos no caminho certo.

 
     
 
 
     
 
 
  Links relacionados:  
 

Resolução 257/99 - Pilhas e baterias

 

Resolução 401/08 - Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional

 

Resolução 258/99 – Destinação final dos Pneus

 

Para ver mais resoluções do CONAMA, clique aqui

 

Outros:

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

 

CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem

 

Especialização em Meio Ambiente para Técnico em Segurança do Trabalho - SENAC

 

Leia mais sobre especialização do Técnico em Segurança do Trabalho

 
     
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